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Ministério e IBGE definem parceria para analisar impacto social da Previdência para o Brasil

No Rio de Janeiro, protocolo de intenções é assinado pelo ministro Carlos Lupi e o presidente Marcio Pochmann

Com o objetivo de analisar o impacto social da Previdência e de fortalecer as políticas públicas de seguridade no Brasil, o Ministério e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estabeleceram, nesta segunda-feira (1), no Rio de Janeiro (RJ), um protocolo de intenções para Acordo de Cooperação Técnica (ACT). O documento foi assinado pelo ministro Carlos Lupi e pelo presidente do Instituto, Marcio Pochmann.

O governo federal, a partir da integração das equipes técnicas, estimulará o desenvolvimento de análises estratégicas nacionais e regionais, que terão por base os dados oriundos de sistemas e estudos produzidos rotineiramente, incluindo o Boletim Estatístico da Previdência Social (BEPS), os anuários estatísticos e o Censo Demográfico.

Através do cruzamento das informações processadas, o Ministério contará, complementarmente, com novos subsídios para aprimorar a gestão dos regimes Geral e Próprio e Complementar, bem como construir políticas, programas e ações atreladas aos perfis dos segurados e beneficiários.

Segundo o ministro Carlos Lupi, a parceria gerará um panorama completo sobre a Previdência, que “está sendo fortalecida e ampliada”.

“Os estudos estatísticos com o IBGE vão detalhar o impacto social da Previdência. É uma fotografia profunda e detalhada sobre os mais de 40 milhões de segurados, que são os mais vulneráveis e movimentam mais de 60% das economias dos municípios brasileiros”, explicou, em conjunto com o superintendente do INSS, Marcos Fernandes e a deputada Martha Rocha.

“Desde 2023, estamos investindo para garantir direito aos cidadãos que tem efetivamente direito. É o caminho para a justiça social através do atendimento humanizado do INSS e da Perícia Médica Federal”, completou.

Marcio Pochmann disse que a “soma de forças” no governo federal potencializará os resultados positivos para o cidadão e projetará o Brasil dos próximos anos.

“É o olhar para a frente e analisar o cenário previdenciário para a força de trabalho de 2050. […] Com o plano de trabalho, o grupo de trabalho permitirá uma integração para pensar a Previdência do presente e do futuro”, afirmou.